Revista Brasileira de Inteligência https://rbi.enap.gov.br/index.php/RBI <!-- Global site tag (gtag.js) - Google Analytics --> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; A Revista Brasileira de Inteligência (RBI) é uma publicação anual da Escola de Inteligência (Esint) da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) que busca estimular o estudo, a reflexão e o debate acerca de temas relacionados com a Atividade de Inteligência – setor da administração pública federal responsável por produzir e difundir informações estratégicas para o processo decisório nacional. Sob a perspectiva da multidisciplinariedade característica da área de Inteligência, a RBI estimula a participação de acadêmicos e de profissionais, cujos textos tratem de questões teóricas e práticas, considerando essa área. Assim, produções originais, no formato de artigo, ensaio ou resenha, permitirão o avanço da compreensão da natureza e função da Inteligência, contribuindo para seu aperfeiçoamento.</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> pt-BR revista@abin.gov.br (Daniel Almeida de Macedo) revista@abin.gov.br (Suporte) ter, 28 mar 2023 14:59:16 +0000 OJS 3.1.2.4 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 O QUE SERÁ: NOTAS SOBRE A FUNÇÃO INFORMACIONAL PROSPECTIVA DA ATIVIDADE DE INTELIGÊNCIA https://rbi.enap.gov.br/index.php/RBI/article/view/211 <p>A missão estratégica da Atividade de Inteligência envolve uma mirada para o futuro a fim de fornecer ao mais alto nível decisório de um país conhecimentos que possam evitar ameaças ou explorar oportunidades. Seja por meio de Estimativas, Apreciações, na prevenção da contrainteligência seja pela difusão de comunicados e relatórios descritivos do passado, o conhecimento de Inteligência busca embasar uma decisão, e toda decisão racional avalia consequências futuras. É importante, então, diferenciar o trabalho analítico criterioso e metódico que busca explicar fatos, delinear tendências e apresentar hipóteses de futuro da pretensão clarividente infalível. Assim, este trabalho procura discutir as potencialidades da função informacional prospectiva e seus limites individuais, organizacionais e sistêmicos a partir de revisão bibliográfica pertinente.</p> Anna Cruz Copyright (c) 2023 Revista Brasileira de Inteligência https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://rbi.enap.gov.br/index.php/RBI/article/view/211 qui, 23 mar 2023 00:00:00 +0000 QUEM ESPIA OS ESPIÕES? https://rbi.enap.gov.br/index.php/RBI/article/view/212 <p>No Brasil, a atividade de Inteligência se desenvolveu ao longo dos anos, produzindo conhecimentos&nbsp;para o quadro sociopolítico de determinada época. Atualmente, além da observância do ordenamento&nbsp;jurídico do Estado democrático de direito, precisa garantir o respaldo da sociedade e dar respostas&nbsp;para questões que fundamentam o próprio sentido da sua existência. Mas quem se preocupa com&nbsp;suas prerrogativas e qual seria seu o papel em países com democracias consolidadas? Quais suas&nbsp;atribuições, seus usuários e seus objetos de trabalho? O presente artigo traz informações coletadas&nbsp;em sítios oficiais de serviços de Inteligência do Canadá, dos Estados Unidos e de países da Europa,&nbsp;e em legislações atinentes a ela, incluindo as relacionadas à Inteligência brasileira, e a discussão&nbsp;já realizada por pesquisadores do assunto. O objetivo, aqui, é refletir sobre a natureza da atividade,&nbsp;apresentando conceitos de Inteligência, formas como serviços de outros países democráticos lidam&nbsp;com tais situações, o regramento brasileiro e discussões teóricas sobre segurança nacional.</p> John Araujo Copyright (c) 2023 Revista Brasileira de Inteligência https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://rbi.enap.gov.br/index.php/RBI/article/view/212 qui, 23 mar 2023 00:00:00 +0000 MAPAS COMO INSTRUMENTOS DE PROPAGANDA https://rbi.enap.gov.br/index.php/RBI/article/view/213 <p>O artigo aborda a veiculação de propaganda por meio de mapas, vistos muitas vezes como instrumentos isentos e objetivos. Porém, como concepções humanas e socialmente compartilhadas que são, os mapas embutem distorções técnicas, culturais e ideológicas, assumindo significado especial à Atividade de Inteligência, já que são capazes de integrar arsenal persuasivo que interessa ao Estado. O trabalho apresenta uma revisão bibliográfica na qual se destacam a aproximação da cartografia com o poder e exemplos históricos do uso de mapas como armas intelectuais, detalhando alguns elementos gráficos utilizados para a persuasão. Desta forma, conecta pontos de revisão bibliográfica muitas vezes esparsos em diferentes campos de conhecimento, contribuindo para ampliar a pouca literatura existente sobre o assunto na língua portuguesa.</p> Marcelo Wilker Oliveira Copyright (c) 2023 Revista Brasileira de Inteligência https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://rbi.enap.gov.br/index.php/RBI/article/view/213 qui, 23 mar 2023 00:00:00 +0000 INTEROPERABILIDADE INFORMACIONAL ENTRE SISBIN E MINISTÉRIO PÚBLICO E APLICAÇÃO PELO ÓRGÃO MINISTERIAL DE CONHECIMENTOS ORIUNDOS DA ATIVIDADE DE INTELIGÊNCIA – ESTÁGIO ATUAL E DESAFIOS https://rbi.enap.gov.br/index.php/RBI/article/view/214 <p>No Brasil, a ausência de mecanismo institucional que normatize a interoperabilidade informacional&nbsp;entre o Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin) e o Ministério Público, bem como a aplicação pelo&nbsp;órgão ministerial dos produtos oriundos da Atividade de Inteligência impede a plena utilização do&nbsp;saber estatal na promoção do interesse nacional e restringe o combate às principais ameaças que&nbsp;colocam em risco a integridade da sociedade e do Estado. O presente artigo, com base em pesquisa&nbsp;e análise documental-legislativa e jurisprudencial,coletou e sistematizou diplomas legais e julgados&nbsp;concernentes ao intercâmbio de dados e Conhecimentos entre determinadas agências integrantes do&nbsp;Sisbin e o <em>Parquet</em>, a fim de caracterizar o estágio atual desta relação.O levantamento apontou que o&nbsp;arcabouço normativo-legal vigente carreia prescrições que, usualmente: (I) não abarcam as relações&nbsp;envolvendo o <em>Parquet </em>e as 48 agências do Sisbin em sua totalidade e; (II) são genéricas e esbarram&nbsp;em questionamentos de natureza procedimental acerca do emprego dos dados e Conhecimentos,&nbsp;bem como da atuação cotidiana de profissionais de Inteligência e membros do órgão ministerial. A&nbsp;regulação da interoperabilidade informacional Sisbin-Ministério Público dotaria estas instituições de&nbsp;instrumentos para atuação harmônica na promoção da segurança do Estado e da Sociedade, além&nbsp;de efetivar objetivos e diretrizes estratégicos consignados na Política Nacional de Inteligência e na&nbsp;Estratégia Nacional de Inteligência. Na França, o debate acerca da interoperabilidade informacional&nbsp;Atividade de Inteligência-Ministério Público progride, redundando na inserção de dispositivos em&nbsp;diplomas legais que balizam esta cooperação, tanto em seus aspectos procedimentais, temáticos&nbsp;e de fluxos.</p> Luiz Cláudio de Queiroz Rodrigues Copyright (c) 2023 Revista Brasileira de Inteligência https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://rbi.enap.gov.br/index.php/RBI/article/view/214 qui, 23 mar 2023 00:00:00 +0000 CRISE E INTELIGÊNCIA https://rbi.enap.gov.br/index.php/RBI/article/view/215 <p>Este estudo se propõe a estabelecer um padrão de conceitos relacionados ao gerenciamento de&nbsp;crise, a partir de uma perspectiva da Atividade de Inteligência. A metodologia adotada foi uma&nbsp;revisão bibliográfica básica sobre o assunto, realizando uma abordagem qualitativa do problema de maneira exploratória. Dessa maneira, são conceituados crise e evento crítico, características da crise,&nbsp;gerenciamento de crise e gerenciamento de riscos e fases do gerenciamento de crise. Há uma atenção&nbsp;especial para a atuação dos especialistas de Inteligência na formação e composição do gabinete de&nbsp;crise. Nesse momento, o chamado Ciclo de Inteligência passa a funcionar num contexto diferente,&nbsp;em que, devido à compreensão do tempo, as demandas, processamento e resposta acontecem&nbsp;quase ao mesmo tempo. Dessa maneira, há necessidade de preparar o profissional de Inteligência&nbsp;para atuar em contexto de crise. Ao final, se propõe a adoção de sistema de gerenciamento de crise&nbsp;como parte do próprio Planejamento Estratégico da instituição.</p> Adauton Montagna Copyright (c) 2023 Revista Brasileira de Inteligência https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://rbi.enap.gov.br/index.php/RBI/article/view/215 qui, 23 mar 2023 00:00:00 +0000 ATUAÇÃO INTEGRADA DE INTELIGÊNCIA NO APOIO ÀS COMISSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO https://rbi.enap.gov.br/index.php/RBI/article/view/216 <p>Às comissões parlamentares de inquérito desenvolvem-se em um contexto complexo, dinâmico e&nbsp;composto por uma multiplicidade de áreas de conhecimento a serem observadas, desta forma uma&nbsp;equipe multidisciplinar integrada é essencial para prover um assessoramento eficaz ao processo&nbsp;decisório no âmbito destas Comissões. Sob a ótica do Serviço de Inteligência Policial da Secretaria&nbsp;de Polícia do Senado Federal (SEINTE), partir do exame da produção científica e de documentos&nbsp;públicos disponíveis, assim como da vivência do autor na qualidade de integrante da equipe técnica&nbsp;de assessoramento, foram analisados os elementos observados na cooperação entre agências de&nbsp;diferentes poderes e a natureza dessas atividades junto à Comissão Mista Parlamentar de Inquérito&nbsp;“<em>Vegas</em>” e “<em>Monte Carlo</em>, sendo possível reconhecer características que constataram a atividade de&nbsp;inteligência nesse contexto assim como componentes que se credita à essa atuação como uma&nbsp;ação integrada.</p> Gabriel Dias Copyright (c) 2023 Revista Brasileira de Inteligência https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://rbi.enap.gov.br/index.php/RBI/article/view/216 qui, 23 mar 2023 00:00:00 +0000 A VIGILÂNCIA EM SAÚDE SOB A PERSPECTIVA DA BIODEFESA UM DIAGNÓSTICO SITUACIONAL https://rbi.enap.gov.br/index.php/RBI/article/view/217 <p>Este trabalho busca uma aproximação entre o conceito de Biodefesa e a atuação do Ministério&nbsp;da Saúde (MS) em vigilância à saúde, e sua relação com a atividade de inteligência no órgão, nos&nbsp;termos da Política Nacional de Inteligência – PNI. <strong>Métodos: </strong>Abordagem qualitativa, descritiva;&nbsp;revisão bibliográfica, na qual foram selecionados artigos que abordam saúde pública e biodefesa, e&nbsp;inteligência sanitária. <strong>Objetivos: </strong>Descrever a atuação do MS quanto ao monitoramento e resposta a&nbsp;eventos de importância para a saúde pública, e como se configura a atividade de inteligência no âmbito&nbsp;do órgão, sob um enfoque de Biodefesa. <strong>Resultados: </strong>o MS possui uma extensa e organizada rede de&nbsp;monitoramento e resposta a eventos de saúde pública, atuando como uma unidade de inteligência&nbsp;epidemiológica, contribuindo para a Biodefesa do país; todavia, mesmo com excelente estrutura de&nbsp;vigilância, a inexistência de uma estrutura formal de inteligência, nos termos da PNI, é uma fragilidade&nbsp;do órgão, com provável impacto no resultado das suas atividades. <strong>Conclusão: </strong>Fortalecer ações de&nbsp;inteligência estratégica no MS, adicionadas à já existente inteligência epidemiológica, pode contribuir&nbsp;para o assessoramento da alta gestão da Pasta; a criação de uma unidade de inteligência, é altamente&nbsp;recomendável; ademais, o fomento de uma agência independente de controle de doenças pode&nbsp;contribuir de forma significativa para a atividade de combate às ameaças ao país, fortalecendo as&nbsp;estruturas de biodefesa nacionais.</p> Maria Luiza Lawinsky Lodi Copyright (c) 2023 Revista Brasileira de Inteligência https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://rbi.enap.gov.br/index.php/RBI/article/view/217 qui, 23 mar 2023 00:00:00 +0000 NÃO EXISTE “NOVO CANGAÇO” https://rbi.enap.gov.br/index.php/RBI/article/view/218 <p>A expressão Novo Cangaço tem sido usada por operadores de segurança pública e nos meios policiais&nbsp;para designar ataques a instituições financeiras nos quais as cidades são tomadas por bandos&nbsp;fortemente armados com o objetivo de roubar dinheiro, num fenômeno chamado Domínio de Cidades.&nbsp;O objetivo geral deste artigo é esclarecer a diferença entre Cangaço e Domínio de Cidades e apontar&nbsp;as impropriedades do uso do termo “Novo Cangaço”. Para isso serão usados os l<em>ivros Guerreiros do&nbsp;</em><em>Sol: violência e banditismo no Nordeste do Brasil </em>(MELLO, 2013) e <em>Bandidos </em>(HOBSBAWN, 2010), que&nbsp;tratam do fenômeno do Cangaço; e serão feitas análises – com base em conversas com operadores&nbsp;de segurança pública, inclusive de agentes que estiveram em confronto direto com criminosos em&nbsp;momentos de tomada de cidades – de algumas ações de Domínio de Cidades que ocorrem há anos,&nbsp;intensificadas na década de 2010. O esclarecimento das diferenças permite compreender que tipo&nbsp;de inimigo as forças estão enfrentando e, portanto, se preparar adequadamente para a missão de&nbsp;proteger a sociedade desse tipo de criminoso. Principalmente, esse esclarecimento é fundamental&nbsp;para a análise de Inteligência de Estado como Inteligência Policial.</p> Nabupolasar Alves Feitosa Copyright (c) 2023 Revista Brasileira de Inteligência https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://rbi.enap.gov.br/index.php/RBI/article/view/218 qui, 23 mar 2023 00:00:00 +0000